EDUCAÇÃO FÍSICA
– ESPORTE – BASQUETEBOL
RELATOS
HISTÓRICOS:
O basquete foi criado no ano de 1891, na cidade
de Springfield (estado de Massachussets, nos Estados Unidos), em uma escola
chamada Springfield College, da Associação Cristã de Moços (IMCA), durante um
inverno rigoroso que impossibilitava a prática do beisebol e do futebol
americano, pois os campos eram abertos e estavam cobertos pela neve. Luther
Gullick, diretor do colégio, pediu ao professor canadense James Naismith, que
pensasse em tipo de jogo que pudesse ser praticado também em ambientes
fechados, como salas de ginásticas. Naismith pediu então que um funcionário lhe
trouxesse duas caixas para serem fixadas na parede; não encontrando as caixas,
o funcionário trouxe dois cestos de pêssego, que foram fixados nas paredes da
sala de ginástica. A partir daí, o professor Naismith criou 13 regras, que
constituíram um jogo chamado por ele de BASKETBALL (bola ao cesto). A cesta de
pêssego era fechada embaixo e só valiam os pontos quando a bola permanecia lá
dentro. Ao lado da cesta, sempre havia uma escada ou um bastão para sua
retirada. Logo depois, criou-se um dispositivo para abrir o fundo da rede com a
ajuda de um barbantinho. As cestinhas com redes, presas em aros de ferro, foram
adotadas em 1896. O formato atual passou
a ser utilizado em 1898.
O BASQUETE
NO MUNDO: No início do
século XX o basquete começou a se espalhar pelos quatro cantos do mundo. Ligas
e federações começaram a organizar campeonatos e o esporte, de tão popular,
começou a fazer parte dos Jogos Olímpicos em Berlim, 1936. Atualmente, mais de
170 países são filiados à FIBA. O campeonato de basquete masculino promovido
pela NBA (National Basketball Association), nos Estados Unidos, é considerado o
melhor campeonato de basquete do mundo, com altíssimos salários e nível de
competição.
O BASQUETE NO BRASIL: O
Brasil foi o primeiro país da América do Sul a conhecer o basquetebol, A prática do basquete no Brasil começou
quando o norte-americano Augusto Shaw introduziu o esporte na Associação
Atlética Mackenzie de São Paulo, em 1896. No Rio de Janeiro, teriam acontecido,
em 1912, os primeiros jogos de basquete, na rua da Quitanda, com o América
Football Club tendo sido o primeiro clube carioca a introduzir o esporte nesta
cidade, incentivado por Henry J. Sims, diretor da Associação Cristã de Moços.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO
BASQUETEBOL: O basquetebol
é jogado por duas equipes de cinco jogadores que tem por objetivo passar a bola
por dentro de um cesto colocado nas extremidades da quadra, seja num ginásio ou
ao ar livre. Os jogadores podem caminhar no campo desde que driblem (batam a
bola contra o chão), a cada passo dados. Também é possível executar um passe,
ou seja, atirar a bola em direção a um companheiro de equipe. Para jogos regulamentados
pela FIBA, o tempo de jogo oficial é de 40 minutos, divididos em quatro
períodos iguais de 10 minutos cada. Entre o 2º e 3º períodos, há intervalos de
15 minutos, e invertem-se as quadras de ataque e defesa das equipes; logo, cada
equipe defende em dois períodos cada cesta. Ao contrário dos outros desportos
coletivos, não há sorteio para definir-se de quem é a posse de bola no começo
do jogo: a bola é lançada ao ar por um árbitro, e um jogador de cada equipe
(normalmente o mais alto) posiciona-se para saltar e tentar passar a bola a um
companheiro. Não é permitido sair dos limites da quadra, e nos jogos oficiais
também não é permitido que o jogador leve a bola para a quadra de ataque e
retorne para a quadra de defesa.
OBJETIVO DO
JOGO: O objetivo do jogo é
introduzir a bola no cesto da equipe adversária (marcando pontos) e,
simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no próprio cesto, respeitando
as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence.
POSIÇÕES: Armador ou base- é como o cérebro da equipe. Planeja as
jogadas e geralmente começa com a bola. Ala e ala/armador- jogam
pelos cantos. A função do ala muda bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer
muitas cestas. Ala/pivô- são na maioria das vezes, os mais altos
e mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes, fazem as (enterradas) e
bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos.
REPOSIÇÃO DE
BOLA EM JOGO: Depois da marcação de
uma falta, o jogo recomeça por um lançamento fora das linhas laterais, exceto
no caso de lances livres. Após a marcação do ponto, o jogo prossegue com um
passe realizado atrás da linha do campo da equipe que defende.
COMO JOGAR A
BOLA: A bola é sempre jogada
com as mãos. Não é permitido andar com a bola nas mãos ou provocar o contato da
bola com os pés ou pernas. Também não é permitido driblar com as duas mãos ao
mesmo tempo.
PONTUAÇÃO: Um cesto é válido quando a bola entra pelo
aro, por cima. Um cesto de campo vale dois pontos, a não ser que tenham sido
conseguidos para além da linha dos três pontos, situada a 6,25m (valendo,
portando, três pontos); um cesto de lance livre vale um ponto.
EMPATE: Os jogos não podem terminar empatados. O
desempate processa-se através de períodos suplementares de 5 minutos.
RESULTADO: O jogo é ganho pela equipe que marcar
maior número de pontos durante o tempo regulamentar de jogo. Os jogos não podem
terminar empatados. O desempate processa-se através de períodos suplementares de
05 minutos.
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ESPORTES – HANDEBOL
Relatos Históricos –
Simplificado:
Em meados do século passado XIX em (1848), o
professor dinamarquês Holger Nielsen
criou no Instituto de Ortrup, um
jogo denominado "Haaddbold"
determinando suas regras.
Todavia o handebol como se joga hoje, foi
introduzido na última década do século passado, na Alemanha, como "Raftball".
Quem o levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então secretário da
Federação Internacional de Futebol. O período da 1ª Grande Guerra (1915 a 1918) foi decisivo
para o desenvolvimento desse esporte, quando o professor de ginástica
berlinense Max Heiser, criou um jogo
ao ar livre para as operárias da Fábrica Siemens, derivado do "Torball", quando os homens
começaram a praticá-Io o campo foi aumentado para as medidas do futebol.
Em 1919, o Professor alemão Karl Schelenz, reformulou o "Torball", alterando seu nome
para "Handball" com as
regras publicadas pela federação alemã de ginástica, para o jogo com 11
jogadores.
Em 1920 o Diretor da Escola de Educação Física da
Alemanha tornou o handebol um esporte oficial.
Cinco anos mais tarde, Alemanha e Áustria fizeram o 1º jogo internacional, com
vitória dos austríacos por 06 a
03.
Em 1934 o C.O.I. (Comitê Olímpico Internacional)
decidiu que o handebol seria incluído nas olimpíadas de Berlim de 1936, o que
realmente aconteceu com a participação de 6
dos 26 países então filiados a FIHA.
Com a Alemanha vencendo a Áustria no jogo final por 10 a 6, perante 100.000
pessoas no Olympia Stadium de Berlim, para agrado do "Führer" Adolf
Hitler que o incentivava por ser um desporto "ariano". Dois anos mais tarde também na Alemanha foi disputado
o primeiro campeonato mundial, tanto no de campo (8 participantes) como no de
salão (apenas 4 concorrentes).
Durante a II Grande Guerra o handebol não deixou de
ser praticado principalmente na Alemanha, a não ser no período de 1943 a 46 por força dos
bombardeios dos aliados.
Tão logo terminou a Guerra Mundial, os dirigentes
de handebol reuniram-se em Copenhague e fundaram a atual Federação
Internacional, com sede na Suécia, sob a presidência do sueco Costa Bjork. Em 1950 a sede da IHF mudou-se
para Basiléia, na Suíça. Mesmo sem a participação dos alemães, criadores do
jogo, os campeonatos mundiais foram reiniciados no campo em 1948 (para homens)
e 1949 (para mulheres). No salão, já com os alemães, os certames foram
reiniciados em 1954.
Por razões climáticas, falta de espaço pela
preferência do futebol e pelo reconhecimento de que era mais veloz, o handebol
de salão passou a ter a preferência do público e a modalidade se impôs, a ponto
de ser suspensa a realização de campeonatos mundiais de campo, desde 1966.
Hoje, o handebol leva multidões aos ginásios,
principalmente na Europa, onde os grandes astros são bem pagos e reconhecidos.
O handebol vem realizando a cada quatro anos seus campeonatos mundiais e
olímpicos, estes desde 1972 no masculino e desde 1976 no feminino.
União
Soviética, Iugoslávia, Alemanha Oriental e Ocidental, Suécia, Dinamarca,
Hungria, Romênia e Espanha são destaques na Europa. Nos outros continentes a
Coréa, Japão (Ásia), Argélia e Tunísia (África), Cuba e Estados Unidos
(América) têm obtido melhores resultados em ambos os sexos.
HANDEBOL DE SALÃO
O handebol de salão é resultante do handebol de
campo, sendo atualmente um desporto muito popular no plano internacional, pois
cerca de 54 países o praticam regularmente, sendo superado na Europa somente
pelo futebol.
O handebol de salão surgiu em 1924, na Suécia, onde
o rigoroso inverno impedia os adeptos do esporte a praticá-Io em campo aberto.
Os suecos adaptaram o desporto para quadras,
reduzindo o número de jogadores para sete
elementos.
Até o início da grande guerra, o handebol de salão
foi ofuscado por seu irmão mais velho. No ano de 1955. Suecos e dinamarqueses
faziam a primeira partida internacional em Copenhague, terminando com a vitória
da Dinamarca por 18 a
12.
Em 1938, a
FIHA organizou o primeiro torneio mundial o único, aliás, sob sua
responsabilidade que contou com apenas quatro participante.
Logo após a Segunda Guerra Mundial, o HANDEBOL jogado
a sete (7) o de SALÃO teve um avanço extraordinário. Apesar do esforço da
Alemanha em tentar conservar o clássico "esporte alemão", a nova
especialidade ganha mais e mais adeptos.
Enquanto em 1963, na Suíça, o Campeonato Mundial de
HANDEBOL DE CAMPO conseguiu reunir somente oito (8) países participantes, o
HANDEBOL DE SALÃO, um ano depois, na Tchecoslováquia, conseguiu reunir 24
equipes com 16 nações na final.
HANDEBOL NO BRASIL
Têm-se notícias de que o Handebol tenha chegado ao
Brasil após 1930, introduzido pelas
colônias européias, fugitivas da guerra, e que procuraram os estados do Sul e
Sudeste do País, principalmente São Paulo, estado pioneiro e maior centro de
desenvolvimento deste esporte. Além de São Paulo, hoje vários estados, quase
todos, também possuem federações com um grande número de clubes filiados,
promovendo várias competições de nível estadual e nacional.
O Handebol, porém, só se tornou conhecido em todo o
Brasil, depois de incluído nos Jogos Estudantis e Universitários. O marco
inicial deve-se ao Professor Auguste Listello, que, em 1954, no Curso
Internacional de Santos, ofereceu aos professores participantes a oportunidade
de assistir a várias aulas de Handebol. Alguns professores de outros estados aplicaram
os conhecimentos adquiridos em seus colégios e, assim, foram criados novos
centros de Handebol.
Em 1972 o handebol masculino foi incluído
definitivamente nos Jogos Olímpicos em Munique.
Em 1976 foi a vez de handebol feminino ser incluído
definitivamente nos Jogos Olímpicos.
Em 01/06/1979 foi fundada a CBHb (Confederação
Brasileira de Handebol).
Em 1980,
a Confederação
Brasileira de Handebol, realiza a I
Taça Brasil de Clubes, na cidade de São Paulo, então sede da entidade.
FUNDAMENTOS BÁSICOS DO HANDEBOL
1 – RECEPÇÃO: É a ação de
receber, amortecer e reter a bola, de forma adequada nas em que o jogador for
solicitado.
TIPOS DE RECEPÇÃO
a) Recepção Alta;
b) Recepção Média;
c) Recepção Baixa;
d) Recepção no Solo/Chão.
2 – PASSE: É a ação de
enviar a bola ao companheiro, de forma correta para facilitar uma nova ação a
ser executada.
TIPOS DE PASSE
a) Passe de Ombro;
b) Passe Quicado;
c) Passe por trás do corpo;
d) Passe Pronação.
3 – ARREMESSO: É a ação de enviar a bola
na direção da meta adversária, com o objetivo de realizar um Gol.
TIPOS DE ARREMESSO
a) Arremesso de Ombro;
b) Arremesso com queda a frente;
c) Arremesso com
Salto
4 – DRIBLE: Sincronia de
bater ou empurrar a bola contra o solo com uma das mãos (pode-se trocar de
mão), estando parado ou em deslocamento, sendo as finalidades do drible
progredir com a bola no espaço de jogo.
5 – FINTA: É o gesto do
fundamento do drible utilizado para enganar o marcador contrário, fazendo-o
perder seu equilíbrio corporal e técnico.
FUNÇÃO DOS JOGADORES
a) Ponta Esquerda;
b) Ponta Direita;
c) Armador Esquerdo;
d) Armador Central;
e) Armador Direito;
f) Pivô;
g) Goleiro.
Total de Sete Jogadores por equipe.
Término do Conteúdo de Handebol
O ESPORTE
NA PERSPECTIVA ESCOLAR
O conceito de esporte-educação ou esporte educacional surge
a partir da Carta Internacional da Educação Física, elaborada pela Unesco, que
renovou os conceitos do esporte em função da reação mundial pelo uso político
do esporte durante a Guerra Fria. Desenvolvido nos sistemas de educação formal
e não-formal de maneira desinstitucionalizada (não segue padrões das federações
internacionais das modalidades esportivas), adaptando regras, estrutura,
espaços, materiais e gestos motores de acordo com as condições sociais e
pessoais, o esporte educacional procura transcender a visão do esporte como
performance e como busca por resultado. Está fundamentado em valores como
co-educação, emancipação, participação e cooperação.
“O
esporte, como prática social que institucionaliza temas lúdicos da Cultura
Corporal, se projeta numa dimensão complexa de fenômeno que envolve códigos,
sentidos e significados da sociedade que o cria e o pratica. Por isso, deve ser
analisado nos seus variados aspectos, para determinar a forma em que deve ser
abordado pedagogicamente no sentido de esporte "da" escola e não como o esporte "na" escola.
Sendo uma
produção histórico-cultural, o esporte subordina-se aos códigos e significados
que lhe imprime a sociedade capitalista e, por isso, não pode ser afastado das
condições a ela inerentes, especialmente no momento em que se lhe atribuem
valores educativos para justificá-lo no currículo escolar. No entanto, as
características com que se reveste - exigência de um máximo rendimento
atlético, norma de comparação do rendimento que idealiza o princípio de sobrepujar,
regulamentação rígida (aceita no nível da competição máxima, as olimpíadas) e
racionalização dos meios e técnicas - revelam que o processo educativo por ele
provocado reproduz, inevitavelmente, as desigualdades sociais. Por essa razão,
pode ser considerado uma forma de controle social, pela adaptação do praticante
aos valores e normas dominantes defendidos para a "funcionalidade" e
desenvolvimento da sociedade.
Por outro
lado, os pressupostos para o aprendizado do esporte, tais como o domínio dos
elementos técnico-táticos e as precondições fisiológicas para a sua prática,
demonstram claramente que a finalidade a ele atribuída é somente a vitória na
competição, colocando-o como fim em si mesmo.
Se
aceitamos o esporte como fenômeno social, tema da cultura corporal, precisamos
questionar suas normas, suas condições de adaptação à realidade social e
cultural da comunidade que o 'pratica, cria e recria.
Na escola,
é preciso resgatar os valores que privilegiam o coletivo sobre o individual,
defendem o compromisso da solidariedade e respeito humano, a compreensão de que
jogo se faz "a dois", e de que é diferente jogar "com" o
companheiro e jogar "contra" o adversário”(...).
Fonte: Metodologia de ensino de educação física. Lino Castellani Filho, 2ª ed.rev., São Paulo. Cortez, 2009.
Princípios do Esporte Educacional
Totalidade
– Fortalecimento da unidade do homem (consigo, com o outro e com o
mundo), considerando a emoção, a sensação, o pensamento e a
intuição como elementos indissociáveis desta mesma unidade,
favorecendo o desenvolvimento do processo de auto-conhecimento,
auto-estima e auto-superação, visando a preservação de sua
individualidade em relação às diversas outras individualidades,
tendo em vista o contexto uno e diverso no qual está inserido.
Co-educação
– Concepção da Educação que, como um processo unitário de
integração e modificação recíproca, considerando a
heterogeneidade (sexo, idade, nível sócio-econômico, condição
física, etc.) dos atores sociais envolvidos e, fundamentando-se nas
experiências vividas de cada um dos participantes e estruturando a
atuação pedagógica apoiada na ação e reflexão, tem na relação
mestre-aprendiz, como o encontro entre dois educadores, os seus
alicerces.
Emancipação
– Busca da independência, autonomia e liberdade do homem,
fundamentando-se nos princípios da educação transpessoal, pelo
qual o aprendiz “é encorajado a despertar, a se tornar autônomo,
a indagar, a explorar todos os cantos e frestas da experiência
consciente, a procurar o significado, a testar os limites exteriores,
a verificar as fronteiras e as profundidades do próprio eu”
oportunizando assim, o desenvolvimento por intermédio da
criatividade e da autenticidade, da capacidade de discernir
criticamente e elaborar genuinamente as suas próprias razões de
Existir.
Participação
– Valorização do processo de interferência do homem na realidade
na qual está inserido, fundamentado nos princípios de co-gestão,
co-responsabilidade e integração e favorecendo seu comprometimento,
como ator-construtor dessa mesma realidade, propicia o gerenciamento
das questões de seu interesse, tendo em vista o processo de
organização social decorrente do exercício de seus direitos e
responsabilidades.
Cooperação
– União de esforços no exercício constante da busca do
desenvolvimento de ações conjuntas para a realização de objetivos
comuns, fundamentada no potencial cooperativo e no sentimento
comunitário de cada um dos participantes do processo, estreitando,
assim, os laços de solidariedade, parceria e confiança mútua, de
forma a fortalecer as habilidades em perseverar, em compartilhar
sucessos e insucessos, em compreender e aceitar o outro, como
elementos constitutivos do processo de co-evolução do homem.
Regionalismo
– Respeito, proteção e valorização das raízes e heranças
culturais, como sinergias constitutivas do todo, considerando a
singularidade inerente aos diversos mundos culturais, surgidos da
relação intrínseca entre seus elementos, de forma a resgatar e
preservar a sua identidade cultural, no processo de construção do
coletivo. (Fonte: Esporte Educacional: Uma proposta Renovada, 1996,
INDESP).
Tem
por objetivo alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo, com
o desenvolvimento dos quatro pilares da educação: Saber, Fazer, Ser
e Conviver, para a formação de competências à cidadania plena, na
busca da inclusão e transformação social.
Há
um reconhecimento da importância do esporte de alto rendimento, no
entanto se enfatiza a necessidade de priorizar o desenvolvimento do
indivíduo e não apenas o desenvolvimento de habilidades técnicas
dos esportes.
“É
uma irresponsabilidade pedagógica trabalhar o esporte na escola que
tem por conseqüências provocar vivências de sucesso para uma
minoria e vivências de insucesso ou de fracasso para a maioria.”
(Eleonor Kunz)
A
Educação física é uma forma de ensinar aos jovens o respeito pelo
corpo e dessa forma abordar assuntos como os riscos de se consumir
bebida, cigarro e drogas. Além disso, é garantia de uma educação
que priorize tanto a mente, quanto o corpo.
De
acordo com as Nações Unidas, apesar do reconhecimento do impacto
positivo que o esporte tem no desenvolvimento de crianças,
adolescentes e jovens, a educação física está cada vez mais sendo
marginalizada do sistema de educação.
“Em
2003, 58,1% das escolas públicas estaduais no Brasil possuíam
alguma instalação esportiva. Já na rede municipal de ensino,
apenas 12% das escolas possuíam alguma instalação esportiva”.
(Fonte: Pesquisa de Esporte 2003 IBGE)
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